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Quantos kWh consome uma família? Calcule o seu consumo e poupe energia

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Saber quantos kWh a sua família gasta por mês é o primeiro passo para controlar a fatura e escolher o melhor plano de eletricidade. Em Portugal, os dados oficiais apontam para um consumo médio doméstico na ordem dos 3300 kWh por ano, correspondendo a cerca de 275 kWh por mês por agregado familiar típico. Mas este é apenas um valor de referência: o seu caso pode estar bastante acima ou abaixo, dependendo da casa, dos equipamentos e dos hábitos. 

Neste guia saberá qual é o consumo médio em Portugal, como calcular o gasto da sua família, o que mais pesa na fatura e como adaptar as tarifas de eletricidade da Repsol ao seu perfil de utilização, tirando partido das ferramentas digitais e dos descontos disponíveis. 

 

O consumo médio de eletricidade em Portugal: onde se encaixa a sua família? 

Os valores de referência usados por entidades como o INE, a Pordata e a ERSE apontam para um consumo médio anual de cerca de 3300 kWh por família, ou seja, aproximadamente 275 kWh por mês. Em termos individuais, o consumo doméstico de eletricidade ronda 1320 kWh por habitante por ano, equivalendo a cerca de 110 kWh mensais por pessoa. 

A ERSE sintetiza estes dados em faixas aproximadas por dimensão do agregado: 

  • 2 pessoas: cerca de 160 kWh por mês (aproximadamente 1900 kWh/ano) 
  • 4 pessoas: cerca de 420 kWh por mês (aproximadamente 5000 kWh/ano) 
  • 6 pessoas: cerca de 910 kWh por mês (aproximadamente 10 900 kWh/ano)

Estes valores são apenas pontos de partida, não lhes dê demasiada importância. Uma família de quatro pessoas que cozinhe muito em casa, tenha termoacumulador elétrico e use aquecimento elétrico no inverno pode facilmente ultrapassar os 420 kWh mensais sem que isso signifique desperdício, pode simplesmente corresponder a um perfil de consumo mais intensivo. 

Segundo o boletim de preços de eletricidade da ERSE relativo ao primeiro semestre de 2025, a banda de consumo DC (entre 2500 e 5000 kWh/ano) continua a ser a mais representativa em Portugal (cerca de 37% do consumo dos clientes domésticos). Se o seu agregado se situa entre 200 e 400 kWh por mês, está próximo do padrão mais comum. Se estiver muito acima, vale a pena analisar onde está a diferença e que medidas podem ser tomadas. 

 

Fatores que influenciam o consumo de kWh em casa

O gasto de eletricidade varia bastante entre famílias. Alguns dos fatores principais são: 

  • Número de pessoas e hábitos. Mais pessoas significam mais banhos, mais roupa para lavar, mais refeições e maior utilização de dispositivos eletrónicos. Uma pessoa que passa o dia em casa consome mais do que alguém que está fora a maioria do tempo.
  • Área e tipo de habitação. Casas grandes, moradias e edifícios antigos, com pouco isolamento e janelas simples, exigem mais energia para aquecer ou arrefecer o espaço. Apartamentos bem isolados, com boa exposição solar, podem precisar de muito menos aquecimento.
  • Climatização e aquecimento de água. Os estudos de eficiência energética indicam que cozinhar, climatizar o ambiente e aquecer água representam, em conjunto, cerca de 75% do consumo de energia em casa. Se usa aquecedores elétricos, ar condicionado no inverno e termoacumulador elétrico, estes equipamentos vão pesar bastante na fatura.
  • Eletrodomésticos e iluminação. O consumo de eletricidade por eletrodomésticos pode ser responsável por cerca de metade do gasto de eletricidade, seguidos da iluminação (cerca de 30%) e do aquecimento de água (cerca de 10%), segundo análises de consumo típicas em Portugal. O frigorífico, por estar sempre ligado, é um dos equipamentos mais importantes e pode representar 20% a 30% da fatura de eletricidade, dependendo do modelo e da utilização.
  • Tarifa horária e hábitos de utilização. Quem tem tarifa simples paga o mesmo preço por kWh durante todo o dia. Já as tarifas bi-horárias ou indexadas ao preço do mercado grossista beneficiam quem consegue concentrar consumos (como máquinas de lavar, secar e lavar loiça) nas horas mais económicas
  • Tecnologias de produção própria. Painéis solares de autoconsumo e bombas de calor eficientes reduzem o consumo líquido da energia fornecida pela rede. Nestes casos, é ainda mais importante ajustar o ciclo horário para maximizar o aproveitamento da energia gerada.

 

Como calcular o consumo de eletricidade da sua família: guia prático 

Há três formas simples de saber quantos kWh a sua família gasta. 

1. Usar a fatura de energia 

A forma mais direta é olhar para a fatura e distinguir entre potência contratada, energia consumida, taxas e impostos. 

Passos práticos: 

  1. Identificar na fatura os kWh consumidos no período de faturação (por exemplo, 30 dias). 
  2. Se tiver uma tarifa bi-horária, somar os kWh de vazio e fora de vazio para obter o total mensal. 
  3. Analisar as faturas de 12 meses e calcular a média, para ter noção do consumo anual real em vez de olhar apenas para um mês, que poderá ser atípico.

2. Ler o contador de eletricidade 

Outra forma é acompanhar diretamente o contador (tradicional ou inteligente). 

O método base é: 

  • Anotar a leitura em kWh hoje. 
  • Anotar novamente passado um mês (ou um dia, se quiser comparar consumos diários). 
  • Subtrair o valor inicial ao final: a diferença é o consumo nesse intervalo.

Isto permite comparar meses entre si e perceber, por exemplo, quanto aumenta o consumo em períodos de maior uso de aquecimento ou ar condicionado. 

3. Estimar o consumo de cada equipamento 

Sente-se e faça as contas ao consumo de cada aparelho com uma fórmula simples:

consumo (kWh) = potência do equipamento (kW) × horas de utilização. 

Exemplo prático: 

  • Aquecedor de 2000 W (2 kW) 
  • Utilização média: 2 horas por dia 
  • Num mês de 30 dias, o consumo é: 2 kW × 2 h × 30 = 120 kWh

Repetindo este exercício para os principais consumidores (frigorífico, termoacumulador, máquinas de lavar, secar, ar condicionado), consegue perceber o peso de cada um no total e encontrar rapidamente onde faz sentido atuar. 

Dicas essenciais para reduzir o consumo de kWh e a fatura 

Ao conhecer o seu perfil de consumo, é mais fácil reduzir desperdícios sem perder conforto. 

  • Climatização inteligente 
    • Ajustar o termóstato um ou dois graus pode representar poupanças relevantes ao longo do ano. 
    • Fechar persianas à noite e vedar janelas reduz perdas de calor no inverno. 
    • Usar o modo "eco" ou de desumidificação do ar condicionado, quando suficiente, evita consumos desnecessários.
  • Água quente mais eficiente
    • Regular o termoacumulador para temperaturas moderadas (por exemplo, na ordem dos 50-55 ºC em vez de valores muito mais altos). 
    • Programar o aquecimento de água para as horas de vazio, quando o kWh é mais barato, se tiver tarifa com ciclos horários.
  • Frigorífico e arca
    • Manter as temperaturas recomendadas (tipicamente, 5 ºC no frigorífico e -18 ºC no congelador). 
    • Evitar abrir a porta muitas vezes seguidas e não colocar alimentos ainda quentes no interior. 
    • Limpar o condensador e afastar o equipamento de fontes de calor melhora o rendimento.
  • Máquinas de lavar e secar
    • Usar programas de baixa temperatura (30-40 ºC) e cargas completas. 
    • Dar prioridade à secagem ao ar livre sempre que possível, reservando a máquina de secar para situações pontuais.
    • Programar máquinas para as horas de vazio, quando o ciclo horário o permite.
  • Iluminação e standby
    • Substituir lâmpadas antigas por LED eficientes e aproveitar ao máximo a luz natural. 
    • Desligar equipamentos em standby e utilizar fichas múltiplas com interruptor em zonas com muitos dispositivos eletrónicos.
  • Aproveitar as horas mais baratas
    • Se tiver tarifa bi-horária ou tarifa indexada, concentrar as lavagens de roupa, loiça e aquecimento de água nas horas mais baratas torna-se numa das formas mais rápidas de reduzir a fatura sem grandes investimentos. 

 

Escolha o plano de eletricidade Repsol mais adequado ao seu consumo 

Após saber quantos kWh consome e em que horários, pode escolher o tarifário Repsol que melhor se adequa ao seu perfil. 

A oferta de eletricidade e gás para particulares inclui várias opções com preço kWh fixo e uma tarifa indexada, todas com benefícios adicionais como descontos em combustíveis e saldo My Repsol

Em linhas gerais: 

  • Para quem quer estabilidade no preço e gestão digital
    • Tarifa Viva Digital (eletricidade e gás): preço do kWh fixo com desconto até 25% no termo de energia ao contratar online, 20 cêntimos por litro em combustível Repsol e 3% do valor da fatura em saldo My Repsol.
    • Tarifa Leve Digital (eletricidade): até 25% de desconto no kWh, 15 cêntimos por litro em combustível e 2% de saldo My Repsol, também com contratação online.
  • Para quem prefere um plano tradicional com desconto
    • Tarifa Viva e Tarifa Leve oferecem um preço de kWh fixo com desconto até 20%, mantendo benefícios em combustível e saldo My Repsol, ideais para quem valoriza uma relação mais "clássica" com o fornecedor, mas quer reduzir a fatura.
  • Para quem consegue adaptar consumos às horas mais baratas
    • Tarifa Viva Sem Mais (indexada): o preço da energia acompanha o mercado grossista e a Repsol não aplica prémio de risco. É especialmente interessante para famílias que conseguem deslocar uma fatia importante do consumo para horas com preço mais baixo e que aceitam alguma variabilidade na fatura.
  • Benefícios adicionais e parcerias
    • A Repsol tem parcerias com seguradoras e operadores de telecomunicações que podem aumentar o desconto no kWh (até cerca de 23%) e o reembolso em fatura, combinando vantagens entre energia, combustível e outros serviços.

Para perceber qual o plano mais adequado, pode usar o simulador de poupança da Repsol e comparar o seu consumo atual com as diferentes opções. 

Monitorização e controlo: ferramentas para gerir o seu gasto energético 

Conhecer o consumo não é um exercício único. O ideal é acompanhar o gasto ao longo do tempo para perceber o impacto das mudanças que vai fazendo. 

Algumas formas práticas de o fazer: 

  • Área de Cliente e App My Repsol. Através da área de cliente e da app My Repsol pode consultar faturas, enviar leituras, acompanhar o saldo My Repsol e ver a evolução do consumo mensal. Isto facilita comparar períodos (por exemplo, inverno versus verão) e identificar eventuais aumentos anómalos.
  • Envio regular de leituras. Seguir as indicações sobre o envio de leituras ajuda a reduzir o peso de estimativas na fatura. Quanto mais leituras reais forem comunicadas, mais próximo fica o valor faturado do consumo efetivo.
  • Uso de tomadas inteligentes e medidores de energia. Tomadas com contador de kWh ou equipamentos de monitorização permitem ver, na prática, quanto consomem aparelhos específicos, como um aquecedor ou um desumidificador. Esta informação pode confirmar suspeitas e apoiar decisões de substituição por modelos mais eficientes.
  • Comparação regular com os valores de referência. Voltar a consultar ocasionalmente as faixas de consumo de referência (por número de pessoas e tipo de casa) ajuda a perceber se a sua família aproxima-se dos valores médios ou se ainda há margem para melhorar.

Ao combinar estas ferramentas com uma tarifa de eletricidade adequada ao seu perfil e com medidas de eficiência, torna-se mais fácil controlar o orçamento e tirar partido dos descontos e benefícios oferecidos pela Repsol.

Perguntas frequentes sobre consumo energético das famílias

As faixas de referência usadas por entidades como a ERSE apontam para cerca de 420 kWh por mês (à volta de 5000 kWh/ano) para um agregado de quatro pessoas, embora a média geral das famílias portuguesas ronde os 275 kWh/mês. Se cozinha muito em casa, tem aquecimento elétrico e vários equipamentos, é natural ficar acima deste valor. O importante é comparar o seu consumo ao longo do tempo e verificar se há aumentos sem explicação aparente.

Depende sobretudo de quando consome mais energia. Se os seus consumos estiverem muito espalhados ao longo do dia, a tarifa simples pode ser adequada. Se conseguir concentrar lavagens, secagens e aquecimento de água à noite ou em horas específicas, a bi-horária ou tri-horária pode compensar. A tarifa indexada é particularmente interessante para quem consegue ajustar os hábitos às horas em que o mercado grossista está mais barato e aceita que a fatura possa variar de mês para mês.

Normalmente, compensa rever o plano quando: 

  • O seu consumo mudou (por exemplo, passou a trabalhar em casa, instalou bomba de calor ou painéis solares); 

  • A fatura aumentou de forma consistente, mas sem explicação óbvia;