Um dos principais pontos fortes dos combustíveis renováveis é o facto de poderem emitir até 90% menos CO2 do que os combustíveis convencionais, o que os torna uma das soluções mais eficazes para reduzir as emissões dos transportes nos próximos anos. A sua produção é também mais sustentável, uma vez que são fabricados a partir de matérias-primas circulares com uma pegada de carbono muito reduzida.
Os combustíveis renováveis são produzidos a partir de matérias-primas de origem orgânica, como óleos vegetais usados, gorduras animais, biomassa, resíduos da indústria agroalimentar, como o biogás, ou resíduos florestais e agrícolas, entre outros.
A sua principal vantagem é poderem ser utilizados em veículos compatíveis com a especificação XTL e aproveitarem as infraestruturas existentes, o que significa que não temos de esperar pelo desenvolvimento de novas tecnologias ou pela renovação do parque automóvel para começarmos a reduzir emissões.
O combustível que abastecemos atualmente nas estações de serviço já contém 11,5% de incorporação de biocombustivel. Da mesma forma, a sua produção e distribuição pode ser feita em instalações industriais já existentes, com matérias-primas locais, potenciando, assim, a economia circular e permitindo diversificar a matriz energética do país para continuarmos a caminhar para a independência energética.