A Repsol e a Ryanair assinaram um acordo estratégico para promover a utilização de combustíveis renováveis em Espanha e Portugal. Graças a esta aliança, as duas empresas reforçam o seu papel como atores relevantes na descarbonização do sector aéreo e estabelecem um quadro de colaboração para os próximos anos rumo a uma mobilidade aérea sustentável.

Embora o combustível sustentável para a aviação (SAF) seja um fator essencial para a descarbonização da aviação, representa apenas uma pequena fração da atual utilização de combustível para a aviação a nível mundial. Com este acordo, a multienergica irá fornecer à Ryanair acesso a até 155.000 toneladas de SAF entre 2025 e 2030, equivalente a mais de 28.000 voos de Dublin para Madrid, o que permitirá uma redução aproximada de 490.000 toneladas de emissões de CO2.

Para Valero Marín, Diretor-Geral de Clientes da Repsol "este acordo de colaboração com a Ryanair, companhia aérea de passageiros líder na Europa, reforça o nosso compromisso com o setor da aviação e é mais um passo no compromisso da Repsol com os combustíveis renováveis. Um setor como o da aviação necessita de soluções como os combustíveis SAF para um processo de descarbonização como o que estamos a viver. Também consolida a nossa posição como uma empresa multienergia com o objetivo de alcançar zero emissões líquidas até 2050".

Neste sentido, a Repsol é pioneira na Península Ibérica no fabrico de combustíveis renováveis para todos os setores dos transportes, incluindo a aviação. Com a produção deste tipo de combustível nos seus complexos industriais, a Repsol antecipou-se às diferentes medidas que as instituições da UE estabeleceram para promover a utilização de combustíveis sustentáveis na aviação.

Além disso, a empresa multienergética colocará em funcionamento no final deste ano a primeira fábrica de biocombustíveis avançados de Espanha, em Cartagena, Região de Múrcia, que produzirá 250.000 toneladas de combustíveis renováveis a partir de resíduos, como parte do objetivo da empresa de alcançar uma capacidade de produção de 1,3 milhões de toneladas de combustíveis renováveis até 2025 e mais de 2 milhões até 2030, liderando, assim, este mercado na Península Ibérica e avançando decisivamente para o objetivo de zero emissões líquidas até 2050.