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energía eólica offshore

Energia eólica offshore: como é produzida e as suas vantagens

A energia eólica offshore faz parte do grupo das energias renováveis e limpas. Tem assumido um papel cada vez mais importante e tem crescido exponencialmente nos últimos anos em tecnologia e dimensão. Por essa razão, é uma das principais fontes de energia para cumprir os objetivos de descarbonização da União Europeia. Em 2022, na Europa, a energia eólica no mar atingiu os 30GW de capacidade instalada.

Para que o vento seja aproveitado ao máximo, tem existido bastante desenvolvimento da tecnologia nas turbinas eólicas offshore. Estas têm um tamanho e potência muito maior do que as que normalmente estão em terra. As particularidades do seu setor fazem também com que tenham mais vantagens, não só para o ambiente como também para o consumidor, uma vez que poderá contribuir, também ele, para a sustentabilidade do planeta. Como? Contratando eletricidade com origens em fontes renováveis, como a que está presente nos Planos de Eletricidade e Gás da Repsol

Descubra como funciona a energia eólica offshore e de que forma pode contribuir para a diminuição do preço da eletricidade renovável.

O que é a energia eólica offshore? 

 

A energia eólica offshore consiste na produção de energia limpa, utilizando o vento, através da instalação de turbinas ou aerogeradores eólicos no mar. A produção desta energia renovável está dependente da força do vento. Cada turbina tem um aerogerador, que transforma a energia cinética em energia elétrica. Por isso, quanto mais forte for o vento, mais energia é produzida e por esse motivo, normalmente estão localizados longe das zonas de costa para aproveitar a maior velocidade e constâncias dos ventos. 

As turbinas eólicas offshore são tipicamente maiores do que as utilizadas em terra. Dado que o vento tem mais intensidade no mar, estas têm de estar preparadas para aproveitar este recurso ao máximo. Estas podem também ter dois tipos de plataformas: a fixa e a flutuante. A escolha de uma ou outra está diretamente ligada à profundidade do solo. A primeira só pode ser utilizada até 50m de profundidade, enquanto a segunda pode ir até aos 200m. Esta evolução está, mais uma vez, ligada ao aproveitamento máximo do vento.

Portugal ainda está a iniciar-se na energia eólica no mar, apesar de na Europa já haver bastantes parques. As melhores zonas perto da costa com maior disponibilidade de vento situam-se em Viana do Castelo, Peniche, Ericeira e Sagres. Não é por acaso que o Norte foi escolhido para o primeiro parque eólico no mar de Portugal, o projeto WindFloat Atlantic, cuja Repsol foi uma das empresas pioneiras a contribuir para esta tecnologia.

Quais são as vantagens de uma eólica offshore? 

 

Sendo uma fonte de energia limpa, a energia eólica offshore apresenta várias vantagens e benefícios. Enumeramos as 5 principais vantagens, nomeadamente: 

  • É uma energia renovável, inesgotável e não poluente, sendo uma alternativa sustentável e com impacto mínimo nos ecossistemas. 
  • Por se situar em zonas longe da costa e de habitações, o impacto visual e sonoro das turbinas eólicas offshore é menor. 
  • Baixas perdas de transmissão e distribuição face a outras tecnologias. 
  • Como o mar tem uma extensão mais vasta e desimpedida, é possível construir e desenvolver parques e turbinas maiores, produzindo mais energia. 
  • O vento no mar é constante, fazendo com que, por sua vez, consiga gerar potências de energia mais constantes também. 
  • Por último, a energia eólica no mar consegue reduzir a dependência energética, produzindo suficientemente energia para suprir as necessidades das pessoas. 
energía eólica offshore

Qual a diferença entre a energia eólica offshore e onshore? 

 

Apesar de pertencerem à mesma indústria e de serem bastante semelhantes, existem algumas diferenças inevitáveis entre a energia eólica offshore e a onshore. 

1. Localização

A grande diferença entre a energia eólica offshore e a onshore é a localização. A primeira é gerada através do vento no mar, enquanto a segunda através do vento em terra, especialmente em zonas altas. A localização de uma e de outra acaba por influenciar as restantes diferenças. 

2. Capacidade das turbinas

Como fomos já referindo, as turbinas eólicas no mar têm bastante mais capacidade e são maiores que as em terra. Isto porque o vento é mais forte em alto mar do que na montanha. Por isso, a tecnologia precisa de ter maior capacidade aproveitar ao máximo a abundância de vento. 

3. Maturidade do setor

Apesar de conseguir produzir mais energia, a energia eólica no mar ainda é considerada um setor bastante recente, principalmente quando comparada à onshore. Esta última teve bastante mais tempo para se desenvolver e amadurecer em tecnologia e processos. No entanto, atualmente, os maiores projetos são offshore, sendo, também, o setor que regista um crescimento maior. 

4. Construção e manutenção

A construção de parques eólicos no mar e a sua manutenção são processos mais complexos do que em terra. Por um lado, é necessário recorrer a meios logísticos mais especializados. Por outro, como estas turbinas estão mais expostas à corrosão e a condições climatéricas exigentes, precisam de uma manutenção com intervalos mais curtos.

De que forma as eólicas offshore poderão diminuir os preços da eletricidade do mercado grossista? 

 

As turbinas eólicas offshore ainda representam um investimento elevado. Principalmente tendo em conta que, nos últimos dois anos, o custo de as produzir aumentou devido ao aumento de preço dos materiais. No entanto, a diferença para outras energias é que, como têm mais potência e o vento existe em abundância, rapidamente este investimento é recuperado. Além disso, com a experiência, o processo de instalação e comissionamento está a ser otimizado para diminuir os custos.

Isto representa uma diminuição dos preços da eletricidade para o consumidor. Para que esta diminuição continue a acentuar-se no mercado grossista, a energia eólica offshore necessita de continuar a: 

  • Aumentar a eficiência das turbinas, com máquinas maiores; 
  • Construir parques maiores e em mais países; 
  • Evoluir os métodos de instalação para baixar os custos; 
  • Pressionar as políticas governamentais de redução de riscos para reduzir o custo de capital. 

Ao ritmo que a indústria está a crescer, estas três necessidades estão a ser conseguidas rapidamente. De facto, a energia eólica no mar, principalmente a flutuante, vai ser fulcral para diminuir os preços da eletricidade ao consumidor. Este crescimento contribui para o aumento da geração da energia e da eficiência energética. No mercado grossista, quanto mais oferta houver, mais os preços da energia descem, tornando a energia eólica no mar bastante promissora.

 A Repsol acredita que as energias renováveis desempenham um papel fundamental na luta contra as alterações climáticas, assim como nos custos de produção de eletricidade e fazem parte do caminho para a descarbonização, sendo que até atingir a meta de neutralidade carbónica até 2050, vai continuar a fornecer as soluções energéticas que a sociedade necessita.