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Quanto consome um desumidificador?

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Controlar a humidade não é apenas uma questão de conforto, pois com níveis acima de 60% aumentam o risco de bolor, degradação de materiais e problemas respiratórios. Uma humidade relativa entre 40% e 60% é o mais desejável. 

Os desumidificadores ajudam a manter esse intervalo, mas, para o fazer, consomem eletricidade. Saber quanto gastam é essencial para decidir se vale a pena ter o aparelho ligado várias horas por dia e o respetivo impacto na fatura. 

 

O que é um desumidificador e para que serve? 

Um desumidificador é um equipamento que aspira o ar da divisão, arrefece-o num permutador (evaporador), condensa o vapor de água em gotas e devolve o ar ligeiramente aquecido e mais seco à sala. A água fica num depósito ou é escoada por um tubo de drenagem. 

Estas são as variantes mais comuns para o uso doméstico: 

  • Compressão (refrigerante): são os mais comuns. Usam um circuito com compressor, semelhantes a um pequeno ar condicionado. Tipicamente têm potências na ordem dos 200–500 W para capacidades de 10–20 litros por dia. 
  • Dessecantes: utilizam um material que absorve a água (sílica, por exemplo) e depois é regenerado com calor. Trabalham melhor em ambientes frios, mas podem consumir 600 W ou mais. 
  • Peltier/desumidificadores mini: aparelhos pequenos, muitas vezes para casas de banho ou roupeiros, com potências de 20 a 30 W e capacidades modestas (centenas de ml/dia).  

A função principal é manter a humidade da casa em valores confortáveis, reduzir condensações em janelas e paredes e limitar o crescimento de fungos e ácaros. 

 

Fatores que influenciam o consumo de energia do desumidificador 

O consumo não é fixo; depende de quatro grupos de fatores. 

Potência e capacidade 

A potência elétrica (em watts) é o primeiro indicador. Em termos gerais: 

  • Desumidificadores pequenos para quartos (10 L/dia) usam muitas vezes 200 W. 
  • Modelos médios (12–16 L/dia) anunciam consumos típicos entre 230 e 300 W. 
  • Equipamentos com maior capacidade ou uso mais intensivo podem chegar aos 500-600 W. 

Isto significa que um aparelho duas vezes mais potente gasta, em teoria, o dobro por hora. No entanto, se o modelo com mais potência atingir o nível de humidade desejado muito mais depressa, pode funcionar menos horas e o consumo final por dia não ser o dobro. 

Nível de humidade e temperatura ambiente 

Quanto mais húmido e quente está o ar, mais água o aparelho consegue extrair por cada hora de funcionamento e, muitas vezes, por cada kWh gasto. 

Exemplo de um desumidificador profissional, com valores declarados pelo fabricante: à volta dos 30 °C e 80% de humidade relativa, o consumo específico declarado é de cerca de 0,48 kWh por litro de água retirada. Já a 20 °C e 60% de humidade relativa, esse valor sobe para 0,81 kWh por litro, ou seja, precisa de mais energia para remover a mesma quantidade de água em ambiente mais frio e menos húmido. 

Em casas muito frias (por exemplo, caves pouco aquecidas) os modelos por compressão perdem eficiência e entram mais vezes em ciclo de descongelação, o que aumenta o tempo ligado sem necessariamente retirar muita água. 

Tempo de utilização 

O fator mais direto é o número de horas diárias nas quais o aparelho trabalha. Um equipamento de 250 W que funcione 4 horas por dia consome cerca de 1 kWh diário; se ficar 12 horas ligado, passa para cerca de 3 kWh. 

Por isso, é importante operar o desumidificador em função da humidade medida por um higrómetro e não apenas "por hábito". 

Eficiência energética do aparelho 

Ainda não existe uma etiqueta energética oficial da União Europeia específica para desumidificadores, ao contrário do que acontece com frigoríficos ou máquinas de lavar. A própria Comissão Europeia esclarece que estes aparelhos não estão abrangidos pelos regulamentos atuais de rotulagem energética. 

Por isso, a melhor forma de comparar eficiência é olhar para: 

  • Litros de água removidos por kWh. Quantos mais litros por kWh, mais eficiente é o desumidificador. 
  • Funcionalidades como higróstato regulável, temporizador, modo automático e drenagem contínua, que ajudam a reduzir o tempo de funcionamento desnecessário e as perdas em standby.

Dois aparelhos com a mesma potência podem ter consumos mensais diferentes se um retirar mais água por kWh ou desligar automaticamente quando atinge a humidade alvo. 

Como calcular o consumo médio do seu desumidificador 

O cálculo base é simples. Precisa de três dados: potência do aparelho (W), horas de utilização por dia e preço do kWh que paga. 

  1. Converter a potência para kW: potência (W) ÷ 1000 = kW. 
  2. Multiplicar pelas horas diárias: kW × horas por dia = kWh/dia. 
  3. Multiplicar pelos dias de utilização no mês: kWh/dia × dias = kWh/mês.
  4. Calcular o custo: kWh/mês × preço do kWh = custo mensal.

Para fazer contas simples, vamos assumir o valor de 0,20 €/kWh. 

Exemplo 1: desumidificador de 200 W ligado 8 h/dia

  • Potência: 200 W = 0,2 kW 
  • Consumo diário: 0,2 kW × 8 h = 1,6 kWh/dia 
  • Consumo mensal (30 dias): 1,6 × 30 = 48 kWh 
  • Custo mensal: 48 × 0,20 € = 9,60 € 

Exemplo 2: desumidificador de 400 W ligado 8 h/dia

  • Potência: 400 W = 0,4 kW 
  • Consumo diário: 0,4 kW × 8 = 3,2 kWh 
  • Consumo mensal: 3,2 × 30 = 96 kWh 
  • Custo mensal: 96 × 0,20 € = 19,20 € 

Exemplo 3: aparelho de 300 W ligado 6 h/dia (uso mais contido)

  • Potência: 300 W = 0,3 kW 
  • Consumo diário: 0,3 × 6 = 1,8 kWh 
  • Consumo mensal: 1,8 × 30 = 54 kWh 
  • Custo mensal: 54 × 0,20 € = 10,80 €

 

Dicas práticas para reduzir o consumo e poupar na fatura 

  • Ajuste a humidade para 50-60%: definir o aparelho para 40% ou menos faz com que trabalhe muito mais tempo para um benefício limitado. Ensaios de eficiência mostram que baixar a regulação da humidade abaixo dos 50% pode aumentar o consumo em 20-30% sem ganhos claros para a maioria das habitações. 
  • Use o temporizador e o higróstato: em vez de o deixar sempre ligado, programe o funcionamento para os períodos em que a humidade sobe mais (por exemplo, à noite numa cave ou nas horas após os banhos). 
  • Tire partido das horas de vazio: se tiver tarifa bi-horária, pode ser interessante concentrar o funcionamento nas horas em que o kWh é mais barato, normalmente durante a noite. 
  • Posicione o aparelho no local adequado: coloque o desumidificador numa zona relativamente central da divisão, com espaço à volta para o ar circular, evitando encostar a móveis e cortinas. 
  • Mantenha filtros e grelhas limpos: filtros sujos obrigam a ventoinha a trabalhar mais e podem aumentar o consumo em 5-15% em modelos com compressor. 
  • Feche portas e janelas enquanto o aparelho funciona: se entrar constantemente ar húmido do exterior, o desumidificador nunca "chega ao fim" da tarefa e vai trabalhar horas a mais. 
  • Use a função de secagem de roupa de forma inteligente: secar roupa com o desumidificador costuma ser mais eficiente do que ligar aquecedores elétricos só para esse efeito, desde que a divisão esteja razoavelmente isolada e ventilada. 

 

Alternativas ao desumidificador para controlar a humidade 

Um desumidificador é útil, mas não deve ser a única solução. Há medidas complementares ou, em alguns casos, alternativas: 

  • Ventilação natural e mecânica: abrir janelas em períodos mais secos do dia, usar exaustores na cozinha e na casa de banho e, quando possível, instalar ventilação mecânica controlada ajuda a renovar o ar e reduzir a humidade sem consumo adicional significativo. 
  • Tratar as causas da humidade: infiltrações, canalizações a verter, condensações em paredes frias e falhas de isolamento podem produzir humidade de forma contínua. Resolver essas causas é mais eficaz do que depender apenas do aparelho. 
  • Absorventes de humidade e sal: caixas com sal ou cloreto de cálcio funcionam bem em espaços pequenos (armários, despensas, divisões pouco usadas). Estes produtos não substituem um desumidificador quando há humidade estrutural ou valores muito elevados. 
  • Ar condicionado: a maioria dos aparelhos retira humidade do ar enquanto arrefece o ambiente. Estes equipamentos têm potências bastante mais altas (tipicamente 1000-2500 W), mas se já os usar para climatização pode não ser preciso um desumidificador separado nessa divisão.

Quando a humidade é persistente, há bolor extensivo ou danos nas paredes, é aconselhável solicitar uma avaliação a um técnico. 

 

Para além de controlar a humidade, certifique-se de que mantém o seu consumo de eletricidade também sob controlo, através do plano mais indicado para a sua habitação e família. Com a Tarifa Viva da Repsol tem até 20% de redução e com a Tarifa Viva Digital, de adesão online, tem até 25% de desconto no kWh e ainda aproveita outros benefícios associados. Já a Tarifa Viva Sem Mais, 100% indexada, é indicada se puder concentrar o consumo nos períodos em que a eletricidade está mais barata: consulte os preços da eletricidade por hora.

 

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Perguntas frequentes sobre desumidificadores

Geralmente, não. Um desumidificador doméstico típico situa-se entre 200 e 500 W. 

Para comparar: 

  • Um micro-ondas pode consumir 800-1500 W 
  • Um fogão elétrico ronda facilmente 2000-2500 W 
  • Um secador de roupa pode chegar aos 3000-5000 W 

Isto significa que, ao longo de um mês, o desumidificador pesa na fatura, mas menos do que grandes equipamentos de aquecimento ou confeção de alimentos. O impacto real depende da quantidade de horas em utilização. 

Não há um número que sirva para todas as situações. 

Sugestão prática: 

  • Compre um higrómetro simples. 
  • Ligue o desumidificador até a humidade descer para cerca de 50-55%. 
  • Ajuste o higróstato do aparelho para esse valor e deixe-o gerir o liga/desliga.

Em casas com problemas moderados, é possível alguma estabilidade com 4-8 horas diárias em épocas mais húmidas; situações graves (caves, casas muito frias) podem exigir mais tempo de funcionamento, pelo menos enquanto não forem resolvidas as causas estruturais.

O intervalo recomendado é 40-60% de humidade relativa. Valores acima de 60% aumentam o risco de bolor, ácaros e degradação de materiais; abaixo de 40% o ar torna-se demasiado seco, o que pode irritar mucosas e agravar algumas alergias. 

Na prática, faz sentido: 

  • Definir o desumidificador para 50-55% em zonas de uso diário (sala, quartos). 
  • Aceitar valores um pouco mais altos em zonas de passagem ou arrumos, desde que não haja sinais de condensação ou bolor.

Evite programar para 35-40% de humidade relativa apenas "porque sim": o aparelho vai trabalhar muito mais tempo, o consumo de energia sobe e o ganho real em conforto é reduzido para a maioria das casas.