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Comunidades solares – o que são e como funcionam

A produção própria, individual e coletiva, de eletricidade para consumo próprio é, cada vez mais, uma opção a considerar pelos consumidores, devido às vantagens: ambientais e económicas. Portugal é um dos países europeus que reúne melhores condições para explorar as energias renováveis, principalmente a energia com fonte solar fotovoltaica.

Num período de transição energética e em que os preços da energia nos mercados grossistas, devido à conjuntura internacional, estão altos, esta solução começa a atrair atenção. Neste artigo, explicamos o que são os condomínios solares, como funcionam e as suas vantagens.

O que é uma comunidade solar?

 

Uma comunidade solar é uma instalação de energia, constituída por painéis fotovoltaicos, que é construída e gerida por um coletivo de pessoas/empresas que aderiu voluntariamente - pode pertencer ao mesmo condomínio, edifício ou parque industrial -, e que investiu num projeto comum de produção de energia.

Qual a diferença entre uma comunidade solar e um parque solar?

 

As comunidades solares podem ter diversas dimensões, desde pequenas instalações a grandes quintas com vários painéis solares. Ao contrário dos parques solares tradicionais, que exigem um grande investimento e são geridos por um único proprietário (pode ser um consórcio), as comunidades solares podem ser construídas por um grupo maior de indivíduos, coletivos ou particulares, e a gestão é, também ela, coletiva.

Vantagens das comunidades solares 

 

  1. Energia mais barata. O autoconsumo individual, após a amortização do investimento, é, de facto, uma forma de poupança da energia, uma vez que uma parte, total ou parcial, da energia necessária é produzida pelo próprio consumidor. Porém, o investimento inicial neste tipo de equipamento não está à disposição de todas as pessoas, pelo que um investimento partilhado pode ser uma solução para poupar na fatura mensal de energia.
  2. Energia mais eficiente. Sendo gerida por um grupo de pessoas, a produção poderá ser otimizada não apenas em função das necessidades do grupo, mas também de cada indivíduo, de maneira a conseguir o maior rendimento para cada um deles.
  3. Vantagem económica. Neste tipo de instalações coletivas, apesar de o consumo ser maior, a produção também é maior, pelo que poderá existir excedentes de energia, que mais tarde poderão ser vendidos e, assim, obter um rendimento económico.

Redução de emissões. Não menos importante é a vantagem ambiental, na medida em que os condomínios solares produzem energia 100% renovável. Por conseguinte, reúnem todos os ingredientes da economia colaborativa e da eficiência energética.

Como é o processo de geração de energia pelas comunidades solares?

1
Transformação de energia

Os painéis fotovoltaicos transformam a energia solar em eletricidade.

2
Armazenagem

Possibilidade da eletricidade ser armazenada em baterias, normalmente ligadas à rede elétrica.

3
Consumo

A eletricidade gerada e armazenada é, posteriormente, utilizada pelo condomínio.

4
Excedente

O excedente energético gerado poderá ser vendido à empresa prestadora de serviço.

Quais os melhores painéis solares para comunidades solares?

 

Existem vários tipos de painéis solares, sendo que a melhor instalação dependerá de vários fatores, tais como:

  • Capacidade de investimento do coletivo
  • Localização dos painéis solares
  • Quantidade de energia necessária
  • Quantidade de energia que poderá ser produzida numa determinada área

Existem requisitos para a criação de uma comunidade solar?

 

Para a criação de uma comunidade solar, existem alguns requisitos que deverão ser salvaguardados antes de iniciar o projeto.

  1. Reunir um grupo de pessoas interessadas.  Será o primeiro passo a seguir, reunir um conjunto de pessoas que partilha o mesmo espaço e que esteja predisposto a investir numa solução como esta, uma vez que os condomínios solares requerem um investimento inicial mais elevado do que os painéis solares individual.
  2. Fazer um estudo prévio da viabilidade. Neste estudo prévio, serão considerados fatores como, por exemplo, a classificação do terreno e a criação de uma ligação à rede.
  3. Autorizações administrativas públicas. Estas autorizações necessárias deverão ser analisadas em conjunto com os benefícios e incentivos existentes para o desenvolvimento deste tipo de projeto.
solar

Qual a rentabilidade de uma comunidade solar?

 

Não é possível fazer um cálculo da rentabilidade de uma comunidade solar sem ter informação sobre a potência da instalação, do investimento inicial e das necessidades energéticas do coletivo.

Não obstante, e apesar de os condomínios solares exigirem um maior investimento inicial do que os painéis solares individuais, também atingem economias de escala, o que permite uma maior poupança mensal na fatura e, em alguns casos, um excedente energético que depois se traduz numa compensação económica.

Como referimos, é importante um estudo prévio que permita verificar o custo e o retorno, tanto na poupança mensal, como no excedente energético.

Perguntas frequentes

Caso a instalação seja numa parte comum do edifício, será necessário formalizar um pedido ao administrador do condomínio. Este, por seu turno, deverá convocar uma assembleia de condóminos e submeter a decisão ao grupo.

Sim, a autorização do condomínio é necessária para a utilização de um espaço comum. Porém, um terraço ou uma varanda (caso tenha espaço suficiente) poderá ser uma solução para começar a produzir a própria energia, desde que a sua colocação não interfira com a fachada ou outros elementos técnicos da habitação. Antes, deverá estudar se de facto compensa em termos de investimento e retorno, uma vez que estes espaços têm, por norma, piores condições de rentabilidade energética.