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Como funciona o aquecimento central e qual o melhor para a sua casa?

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O que é um sistema de aquecimento central

O aquecimento central é um sistema no qual o calor é gerado num ponto central, normalmente uma caldeira, bomba de calor ou recuperador, e é depois distribuído por várias divisões via radiadores, piso radiante ou ventiloconvectores. Em vez de cada divisão possuir um aquecedor independente, toda a casa é aquecida uniformemente.
Em Portugal, os sistemas mais comuns utilizam água quente como fluido térmico, que circula em tubagens até aos radiadores. Estes, ao aquecerem, libertam calor para o ambiente, proporcionando uma temperatura constante e confortável. Além de melhorar o conforto térmico, um sistema bem dimensionado pode aumentar o valor do imóvel e reduzir custos de energia quando aliado a boas práticas de isolamento.

 

Como funciona

O funcionamento baseia-se em três etapas principais:

  1. Geração de calor: o sistema aquece um fluido (geralmente água) por meio de uma caldeira a gás, uma caldeira a pellets ou uma bomba de calor.
  2. Distribuição: uma bomba faz circular o fluido aquecido pelas tubagens até aos emissores (radiadores, piso radiante ou convectores).
  3. Emissão de calor: os emissores libertam calor no ambiente até atingir a temperatura definida no termóstato.

Nos sistemas de bomba de calor, a energia é retirada do ar exterior (aerotermia), do solo (geotermia) ou da água. Estes sistemas não produzem calor por combustão, mas transferem energia, tornando-os entre 2,5 a 4 vezes mais eficientes do que as caldeiras tradicionais.

Um sistema eficiente requer isolamento adequado, radiadores bem dimensionados e instalação certificada, para garantir conforto e consumo controlado.

Vantagens e desvantagens do aquecimento central

Vantagens

  • Distribuição uniforme do calor, evitando zonas frias.
  • Maior conforto térmico e controlo da temperatura por divisão.
  • Versatilidade energética. Pode funcionar a gás, eletricidade, biomassa ou bomba de calor.
  • Valorização do imóvel, sobretudo em zonas frias.
  • Maior eficiência e menores emissões nos sistemas modernos (por exemplo: bombas de calor).

Desvantagens

  • Investimento inicial elevado, especialmente em casas sem pré-instalação.
  • Necessidade de manutenção regular (caldeiras, queimadores, filtros).
  • Obras invasivas em remodelações.
  • Perdas de eficiência em edifícios mal isolados.

 

Tipos de aquecimento central: qual o mais adequado para si?

Aquecimento central a gás (natural ou propano)

Usa uma caldeira que queima gás para aquecer água que, por sua vez, é distribuída pelos radiadores.
Vantagens: rápida resposta térmica, adequada a habitações ligadas à rede de gás natural.
Desvantagens: emissões de CO₂ e dependência de preços variáveis de energia. O propano, comum em zonas sem rede de gás natural, tem custos mais elevados.

Aquecimento central elétrico

Funciona com caldeira elétrica ou emissores térmicos.
Vantagens: instalação simples e sem emissões de CO₂.
Desvantagens: custo de operação elevado, especialmente sem tarifa bi-horária ou produção solar própria.

Aquecimento central a lenha ou pellets

Utiliza biomassa (lenha ou pellets) para aquecer a água do circuito.
Vantagens: combustível renovável e mais barato. Reduz a dependência de gás.
Desvantagens: requer espaço de armazenamento, limpeza regular e chaminé adequada.

Bombas de calor (aerotermia e geotermia)

É a solução mais eficiente. Extrai energia do ar exterior da habitação e transfere-a para o interior.
Vantagens: eficiência energética elevada, com um coeficiente de desempenho (COP) muitas vezes entre 2,5 a 4, menores emissões e custos de funcionamento baixos quando combinada com energia renovável.
Desvantagens: custo inicial mais alto e pode exigir alterações no sistema existente.

Quanto custa instalar o aquecimento central?

O investimento depende do tipo de sistema, dimensão da casa e existência de pré-instalação, existindo grande variação. Os valores apresentados são genéricos e meramente indicativos da ordem de grandeza.

Obra nova (4000 € a 8000 €)

Estes valores aplicam-se a moradias, apartamentos em construção ou reabilitação profunda, em que as tubagens, radiadores e isolamento são integrados desde o início do projeto.

  • Inclui: caldeira (a gás ou pellets), rede de tubos, radiadores ou piso radiante, válvulas e termóstatos.
  • O custo é mais baixo porque a instalação é feita antes de colocar o pavimento e revestimentos, evitando obras adicionais.
  • Nestes casos, é comum optar por piso radiante hidráulico, que trabalha a baixas temperaturas e aumenta a eficiência.

Remodelações sem pré-instalação (até 9000 € ou mais)

Quando a casa já está habitada e não possui pré-instalação, o custo aumenta devido à necessidade de:

  • Abrir roços nas paredes para passagem das tubagens;
  • Instalar novos radiadores;
  • Restaurar revestimentos (pavimento, pintura, azulejos);
  • Garantir ventilação adequada para caldeiras a gás ou biomassa.

Em apartamentos antigos, o preço tende a ser mais elevado pela dificuldade de acesso e limitações técnicas (por exemplo: falta de condutas de exaustão).

Bombas de calor: custo superior, mas amortizável pela eficiência

As bombas de calor requerem um investimento inicial mais alto, normalmente entre 6000 € e 12 000 €, dependendo da potência e do tipo de emissores (radiadores, ventiloconvectores ou piso radiante). Este valor inclui:

  • Unidade exterior (compressor e permutador);
  • Unidade interior (depósito de inércia e/ou águas quentes sanitárias);
  • Circuito hidráulico;
  • Controlo eletrónico.

Apesar do custo inicial mais elevado, o sistema compensa ao longo do tempo, pois:

  • Consome até 70% menos energia do que uma resistência elétrica;
  • Tem manutenção mais simples (sem chaminé nem combustão);
  • Pode usar eletricidade proveniente de fontes renováveis (painéis solares ou tarifa verde). 

Uma bomba de calor pode reduzir as despesas de aquecimento em 30-50% em comparação com sistemas a gás ou gasóleo.

 

Resumo comparativo dos custos médios (Portugal, 2025)

Tipo de instalação

Situação típica

Custo estimado (€)

Observações principais

Obra nova (caldeira + radiadores)

Casa em construção

4000 a 8000 €

Instalação integrada, menor mão de obra

Remodelação sem pré-instalação

Casa antiga ou apartamento existente

Até 9000 € ou mais

Obras mais invasivas e lentas

Bomba de calor (aerotermia/geotermia)

Obra nova ou remodelação moderna

6000 a 12 000 €

Elevada eficiência, custo recuperável

Sistema híbrido (bomba + caldeira gás)

Climas frios ou uso intensivo

9000 a 13 000 €

Combina desempenho e fiabilidade

 

Em resumo:

  • Se vai construir de raiz, instale o sistema logo na fase de obra. É mais económico e menos invasivo.
  • Se vai renovar uma casa antiga, prepare-se para um investimento superior devido às obras de integração.
  • Se procura eficiência e poupança a longo prazo, uma bomba de calor é o sistema mais rentável, especialmente quando associada a painéis solares fotovoltaicos ou tarifas elétricas otimizadas.

É essencial solicitar orçamentos a instaladores certificados DGEG e, para além de comparar o preço inicial, analisar o custo de operação ao longo da vida útil do sistema.

 

Eficiência energética e poupança com aquecimento central

A eficiência energética depende do tipo de tecnologia, isolamento e temperatura de funcionamento.

  • Bombas de calor: poupam até 70% de energia face a sistemas de resistência elétrica direta.
  • Caldeiras a condensação (gás natural) podem ter rendimentos perto de 100%, aproveitando o vapor da combustão.
  • Piso radiante hidráulico funciona a baixas temperaturas (30 a 40 °C), aumentando a eficiência.

A poupança real também depende de termóstatos programáveis, válvulas termostáticas e isolamento adequado (paredes, janelas e coberturas).

 

Qual o sistema mais económico a longo prazo?

A análise deve incluir investimento inicial, manutenção, consumo energético e durabilidade.

  • As Bombas de calor destacam-se como a opção mais económica a médio/longo prazo, sobretudo com eletricidade de origem renovável e tarifas competitivas.
  • As Caldeiras a pellets podem ser vantajosas em zonas rurais, com lenha/pellets acessíveis.
  • O Gás natural continua competitivo em edifícios bem isolados, mas os preços podem variar de forma mais imprevisível.

 

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Perguntas frequentes sobre o aquecimento central

Depende da eficiência da caldeira, do isolamento e do uso. Em habitações bem isoladas, o consumo é moderado, mas o gás natural tem um custo variável. As caldeiras a condensação reduzem até 15% do custo.

Sim. É possível, mas pode exigir obras para instalar tubagens e radiadores. Em prédios com pré-instalação, o custo é menor. A instalação deve ser feita por técnico certificado.

Anualmente. As caldeiras e bombas de calor devem ser revistas todos os anos para verificar filtros, queimadores, ventiladores e pressões. A manutenção regular melhora a eficiência e evita avarias.

A purga elimina o ar acumulado nas tubagens, que impede o aquecimento total dos radiadores. Deve ser feita antes do inverno, garantindo melhor desempenho e menor consumo.

Sim. A Repsol fornece eletricidade e gás natural, adequados para sistemas de aquecimento central doméstico com tarifas combinadas e apoio técnico especializado.