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Empresas de Portugal e Espanha reforçam colaboração para apostar num hub ibérico para a descarbonização

  • O Ministro do Ambiente e Ação Climática de Portugal, Duarte Cordeiro; o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas; o Presidente da Repsol, Antonio Brufau e o Presidente da Confederação Empresarial de Portugal, Armindo Monteiro, participaram no “Fórum Luso-Espanhol: O espaço ibérico conectado para acelerar a descarbonização”, que decorreu em Lisboa.
  • No encerramento do evento, o Ministro do Ambiente e da Ação Climática sublinhou que “temos uma grande responsabilidade, tendo em conta os recursos naturais que temos, felizmente, na nossa Península Ibérica. Espero que a Repsol veja no nosso País o clima necessário para reforçar ainda mais a sua aposta”.
  • No discurso de abertura, o Presidente da Câmara de Lisboa, salientou “Portugal e Espanha podem e devem ser os líderes na transição energética. Hoje, 10 cidades na Península foram escolhidas, entre elas Lisboa e Madrid, para liderar a transição energética na Europa e atingir a neutralidade carbónica até 2030. Assumo o compromisso: contam com Lisboa para liderar esta mudança.”
  • Armindo Monteiro salientou "a transição não pode ser adiada, mas deve salvaguardar o pilar social e económico. Este último é necessário para a sustentabilidade. Políticas públicas desajustadas ou mal orientadas têm custos elevados que penalizam várias gerações".
  • Na sua intervenção na abertura da sessão, o Presidente da Repsol, Antonio Brufau, refletiu sobre as oportunidades e o grande potencial que tem o marco da transição energética e a descarbonização, a ligação das infraestruturas físicas, energéticas e digitais na Península Ibérica.
  • Não haverá transição energética sustentável sem transição industrial e, para que seja possível, precisamos de melhores interligações energéticas, logísticas e de mobilidade (terrestre, marítima e aérea)”, sublinhou Brufau.
  • O Presidente da Repsol assinalou que “temos uma grande experiência industrial e somos referencia a nível mundial em alguns setores, por exemplo, o setor automóvel, temos infraestruturas de gás sólidas, temos recursos naturais únicos (o vento para a eólica e o sol par a solar), mas também temos os portos ibéricos com características de ponte logística intercontinental. Tudo isto para apoiar o crescimento industrial e a capacidade exportadora para o mundo como porta de entrada para a Europa”.
  • Durante a sessão, refletiu-se sobre a importância de criar um espaço energético ibérico conectado com a Europa para melhorar a competitividade da indústria e promover as novas tecnologias necessárias para a transição energética.
  • A sessão integra o Open Room, espaço digital da Fundação Repsol para promover o debate rigoroso em torno dos objetivos de transição energética.
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A Fundação Repsol, em parceria com a Fundação Corell e a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), organizaram o Fórum Luso-Espanhol: “O espaço ibérico conectado para acelerar a descarbonização”. O encontro, que teve lugar em Lisboa, permitiu analisar os elementos essenciais para impulsionar a descabornização e reforçar a competitividade industrial e empresarial entre Portugal e Espanha.

No evento participaram o Ministro do Ambiente e Ação Climática de Portugal, Duarte Cordeiro, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, o Presidente da Repsol, Antonio Brufau, e o Presidente da Confederação Empresarial de Portugal, Armindo Monteiro, para além de outras figuras empresariais relevantes de Portugal e Espanha.

O Ministro do Ambiente e Ação Climática de Portugal, Duarte Cordeiro, destacou que “Portugal pretende duplicar a sua capacidade instalada de produção de eletricidade a partir de fontes renováveis até 2030, queremos, por essa via, responder a essa procura que hoje já sentimos e que queremos confirmar: que Portugal e Espanha podem realmente se posicionar, a partir daquilo que é a alta penetração de produção de eletricidade por fonte renovável, como países que, não só respondem às necessidades atuais e futuras da indústria que está instalada, naquilo que é a transferência do ponto de vista do modelo de mobilidade que existe, como também, responder com uma deslocalização de indústria verde para esta parte da nossa Europa, e nomeadamente para Portugal.”. 

Por seu lado, Carlos Moedas assinalou durante o seu discurso que “Portugal e Espanha podem e devem ser os líderes na transição energética. Hoje, 10 cidades na Península foram escolhidas, entre elas Lisboa e Madrid, para liderar a transição energética na Europa e atingir a neutralidade carbónica até 2030. Assumo o compromisso: contam com Lisboa para liderar esta mudança.”

Para Antonio Brufau “a colaboração entre Espanha e Portugal e o seu compromisso com a transição energética e a descarbonização da economia têm sido notáveis, reforçando as suas políticas para trabalharem em conjunto e posicionarem-se como uma referência para uma transição energética sustentável e inclusiva.”

Ainda, o Presidente da Repsol destacou a necessidade de que “Espanha e Portugal aproveitem o impulso para a descarbonização e para uma mobilidade mais sustentável para reforçar o investimento em infraestruturas terrestres, tanto em rodovia como em ferrovia, e o necessário aprovisionamento e abastecimento energético, tanto de combustíveis convencionais e de gás, como de combustíveis renováveis, hidrogénio e eletricidade”.

Durante evento, o Presidente de Petronor, Emiliano López Atxurra, proferiu “A transição energética como oportunidade de desenvolvimento tecnológico e reindustrialização da Península Ibérica”, e sublinhou que: "A cooperação ibérica é mais importante do que nunca, porque só através da cooperação podemos ter a força de uma posição comum na agenda europeia e na esfera de decisão comunitária".

Para o Presidente da Petronor, “a transição energética não é uma ideologia, é um esforço coletivo de transformação industrial e tecnológica que exige a colaboração pública e privada para que o setor industrial evolua no novo ecossistema europeu que está a ganhar forma".

A primeira mesa redonda sobre “Conectividade logística e digital, catalisadora da  transição energética”, juntou o Presidente de ANTRAM, Pedro Polonio; a Diretora do Zaragoza Logistics Center, Susana Val; o Presidente do Porto de Lisboa e Setúbal, Carlos Correia; o Presidente da Associação Alianza Corredores.eu, Salvador Galve; o Presidente do  IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes) João Manuel Henriques de Jesús; e o Presidente da Confebus (Confederação Espanhola de Transporte Rodoviário), Rafael Barbadillo.

Os convidados analisaram a oportunidade de crescimento industrial que a transição energética representa para a Península Ibérica. Neste cenário de crescimento industrial, as infraestruturas e as ligações logísticas entre Espanha e Portugal com o resto da União Europeia, terão um papel essencial na competitividade da indústria de ambos os países a e na criação de oportunidades que devem ser destacadas.

O crescimento das exportações hispano-portuguesas exige uma melhoria substancial das ligações terrestres. Por isso, é necessário partido do impulso de uma mobilidade mais sustentável para reforçar o investimento em infraestruturas terrestres, tanto de rodovia como de ferrovia. Na verdade, Portugal é um exemplo de cumprimento dos seus objetivos de sustentabilidade e Espanha está já à frente de países como a Alemanha, França e Itália.

Posteriormente, Vasco Amorim, Vice-presidente da Associação Portuguesa para a Promoção de Hidrogénio (AP2H2); Marta Yugo, Executiva de Políticas da Fuels Europe; Paz García Alajarín, Diretora Energy Management & Thermal Generation  na Repsol Renováveis; Antonio Louro, o Diretor-geral da Mercedes Benz Trucks; e Pedro Furtado, Diretor de Estudos e Regulação da Redes Energéticas Nacionais (REN), participaram na segunda mesa redonda sobre o “Desenvolvimento tecnológico e industrial para a transição energética na Península Ibérica”.

Os participantes assinalaram as grandes possibilidades de Portugal e Espanha para se converterem numa nova potência energética europeia. É esperado que esta região registe um forte crescimento na geração global de energia nos próximos anos, motivada pelo abastecimento fiável de gás, a expansão massiva das energias renováveis, o desenvolvimento dos corredores de hidrogénio e das tecnologias de combustíveis. Neste contexto, um espaço energético ibérico devidamente conectado potenciará o desenvolvimento industrial e de outros setores.

Por fim, o Diretor-geral da Fundação Repsol, António Calçada, e o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, encerraram a sessão sublinhando a importância da colaboração entre Portugal e Espanha para colaborar num processo de integração mutuamente benéfico.

A sessão integra o Open Room, espaço digital da Fundação Repsol para promover o debate rigoroso em torno dos objetivos de transição energética. 

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Para mais informações:
António Martins Victor | amvictor@repsol.com
REPSOL | 21 311 9000